O Teste DISC (Dominance, Influence, Steadiness, Compliance) é uma ferramenta valiosa para a avaliação de perfis comportamentais e tem sido amplamente utilizada tanto para o autoconhecimento quanto para a gestão de equipes. Desde a sua formação, a compreensão dos próprios traços comportamentais pode ser um catalisador para o desenvolvimento pessoal e profissional. Ao identificar suas forças e áreas de melhoria, os indivíduos podem adotar estratégias mais eficazes para a resolução de problemas, comunicação e relacionamento interpessoal, promovendo uma trajetória de crescimento contínuo (Marston, 1928).
Na contratação de novos integrantes para equipes, especialmente na área de enfermagem, o Teste DISC oferece um método sistemático para avaliar a compatibilidade comportamental dos candidatos com a equipe existente. Esse processo não apenas garante que as habilidades técnicas sejam atendidas, mas também que as características comportamentais sejam adequadas. A integração de novos membros com perfis complementares pode melhorar a dinâmica da equipe, aumentar a coesão e promover um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo (Harris, Hartman, 2001).
Além disso, a aplicação do Teste DISC na alocação de responsabilidades e na definição de metas pode otimizar o desempenho individual e coletivo. Ao compreender as tendências comportamentais de cada membro, é possível designar tarefas que se alinhem com suas habilidades e preferências naturais. Isso não só aumenta a eficiência e a eficácia, mas também promove a satisfação no trabalho, reduzindo a rotatividade e o desgaste emocional, aspectos cruciais na área de enfermagem, onde o estresse e a pressão são altos (Roberts, et al, 2018).
Finalmente, a utilização contínua do Teste DISC para o planejamento de carreira na enfermagem pode garantir que os profissionais se desenvolvam de maneira alinhada com suas potencialidades. Isso envolve a criação de programas de desenvolvimento personalizados que visam não apenas melhorar as competências técnicas, mas também fortalecer as habilidades comportamentais. Assim, a equipe de enfermagem pode alcançar um desempenho superior, promovendo uma cultura de excelência e cuidado centrado no paciente (Smith, et al, 2020).
Referências sugeridas para leitura:
1. Marston WM. Emotions of normal people. Harcourt, Brace & World. 1928.
2. Harris PR, Hartman SJ. Organizational behavior. Best Business Books. 2001.
3. Roberts R, et al. Stress in health professions: psychological and organizational issues. Springer. 2018.
4. Smith A, et al. Professional development in nursing practice. Wiley-Blackwell. 2020.
Contato:
E-mail: contratacao@sfgestao.br
